quinta-feira, 6 de maio de 2010

Cidades Compactas

Cidade de São Paulo As cidades podem ser consideradas o maior problema para a poluição das comunidades. “ Até a metade do século XX, havia 2,6 bilhões de pessoas no planeta e 50 milhões de automóveis. Nos últimos 50 anos a população mundial dobrou enquanto o número de carros aumentou 10 vezes. Nos últimos 50 anos a população mundial dobrou, enquanto o número de carros aumentou 10 vezes. Nos próximos 25 anos, estima-se que o número de carros chegue a um bilhão. A motorização em massa chegou e deve atingir todas as cidades do mundo” Rogers A cidade é bastante complexa quanto a suas atividades, áreas residenciais, de lazer, comércio, trabalho... e com ela o aumento constante da urbanização está agravando o problema ambiental. Para Rogers, importante urbanista, uma cidade pode ser um sistema ecológico, onde um ambiente sustentável é a reinterpretação de uma “cidade densa”. A idéia de uma cidade sustentável seria transformar cidades amplas em cidades compactas e auto sustentáveis, densa e diversificada. Suas atividades econômicas e sociais estariam mescladas e os bairros seriam um centro de vida comunitária. Assim as cidades deveriam voltar ao uso misto, aproximando os serviços das moradias, resgatando a vida comunitária, permitindo deslocamentos a pé ou de bicicleta pois as distâncias são reduzidas. Um sistema adaptável a qualquer cidade ou cultura. “... Ás cidades devem personificar seus habitantes, incentivar o contato cara-a-cara, condensar e fermentar as atividades humanas e gerar e expressar a cultura local.” Rogers Segundo também seus conceitos, a cidade sustentável deve ser: - uma cidade justa - uma cidades bonita - uma cidade criativa - uma cidade ecológica - uma cidade fácil - uma cidade compacta e policêtrica - uma cidade diversificada. Seguidamente são apresentados alguns dos direitos dos cidadãos que devemos proteger e potenciar, no âmbito da cidade compacta e multifuncional (entre outros direitos que, mais adiante neste capítulo, serão abordados como conceitos): • O direito de nos sentirmos seguros quando utilizamos espaços públicos, o que implica uma sociedade equilibrada e solidária; • O direito à saúde, o que implica uma elevada qualidade de ar interior, conforto térmico e níveis de ruído aceitáveis; • O direito à privacidade, o que implica uma nítida disponibilidade e diferenciação entre espaços públicos e espaços privados; • O direito ao sol, o que implica que exista incidência de raios solares na casa que habitamos; • O direito de acedermos, em 10 minutos a pé, a tudo o que nos faz falta no dia-a-dia, o que implica um contexto urbano, compacto e multifuncional, em que podemos aceder a todas as infra-estruturas básicas, espaços verdes e equipamentos de lazer (de diversas dimensões), que nos permitam o estilo de vida que escolhemos.{mospagebreak}

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