quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Novo urbanismo e o futuro investidor sustentável

Sustentabilidade assunto já tão esgotado, tratado como normalidade por empresas e governos, fugindo do significado extenso que a palavra tem para todo o planeta, acham maneiras ridículas de ter popularidade com o tema.

O conceito de sustentabilidade é assunto que será tratado com cada vez mais valorização e naturalidade pela sociedade. Modelo para empresas e governos agregarem mais valor aos seus investimentos e concorrência.

Esses Investidores sustentáveis, os que são “de verdade”, geram lucros e ao mesmo tempo melhoram a qualidade “Da Vida”.
Empresas e governos tentam, uma ou outra se queima, outrora tem maiores chances de rendimento, preferência de consumidores, boa reputação, controlarem riscos, menos problemas com a justiça e órgãos de fiscalização, uma vez que prezam bons relacionamentos. E de fato, valorizar empresas sustentáveis pelo simples fato de não serem uma ameaça à nossa sobrevivência é obrigação de cada um de nós como consumidores, trabalhadores, cidadãos e acionistas/investidores.
As pessoas estão atentas no presente,

e no futuro ficarão cada vez mais interessadas na melhor qualidade de vida e ao bem comum do planeta e as empresas cada vez interessadas no aumento de seu capital.

Todos temem com as ameaças que plantamos, com as agressões que fizemos e a preocupação é visível em todos, e um planeta pelo menos de forma habitável no futuro é o que queremos, portanto teremos de mudar nossa visão de mundo e práticas de quotidiano, inclusive de pensar e fazer negócios.

Ousados empreendimentos, projetos e pesquisas são feitos e aderidos ao longo dos anos, por arquitetos, engenheiros, escritórios urbanísticos e paisagísticos do mundo, empresas sustentáveis, projetos radicalmente novos para os padrões da sociedade e economicamente viáveis.

Algo diferente deve-se ser criado, falando em urbanismo, como exemplo de evolução, bairros planejados. Tendo a idéia de que as casas e prédios não tenham muros nem grades e que os moradores deixem os carros na garagem em favor de caminhadas e pedaladas para deslocamentos ao trabalho, à escola ou às compras. Permitindo uma economia considerável no consumo de energia e de água. Inovador, ambicioso e ambientalmente correto.

Assim, em vez de uma cidade ser dividida em zonas diferentes para residências, escritórios, comércio e lazer, tudo deve estar integrado nos bairros, para elevar a qualidade de vida, onde você encontra tudo que é preciso para morar bem, desde farmácias a escolas. Um bairro com infra-estrutura de cidade, onde as pessoas poderão morar, trabalhar, estudar e se divertir num mesmo local.
Não só investir em projetos de edifícios sustentáveis, mas, em um bairro inteiramente sustentável, em vez de construir uma área de lazer por prédio, por exemplo, pode-se ter uma por quadra, compartilhada por alguns edifícios, então, valorizando o uso das áreas comuns, praças e as calçadas.

Com uma visão tecnológica, as edificações podem ter itens como reutilização da água da chuva, coleta de óleo de cozinha, geração de energia solar com o uso de placas fotovoltaicas, tratamento de esgoto, uso de materiais como aço reciclado e madeira certificada. A iluminação das ruas pode ser feita com luminárias de LED, (consumo de energia são 80% inferior ao de lâmpadas convencionais de sódio).
A preocupação com a relação entre o entorno e com seus problemas sociais, também deve-se ter total atenção e certa prioridade.



Um novo urbanismo, um novo desafio, que deve também ser alcançado. Não existem soluções prontas, e estão, nas mãos de arquitetos, engenheiros, ambientalistas, civis, investidores e governos, seguir este longo caminho, na criação de não só um bairro, mais de um planeta verdadeiramente sustentável.
Mas pode-se dizer que as intenções são animadoras.



Átila Souza

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dock-Dock, o carrinho elétrico Brasileiro

Que a bicicleta é um dos grandes investimentos como meio de transporte alternativo todos nós já sabemos, ela já é empregada como sistema de transporte coletivo em vários lugares como Londres, Paris, Amsterdã, Berlin e inclusive em algumas cidades no Brasil como Rio de Janeiro, Recife e até mesmo em Blumenau.
Mas, como não é de se admirar, Curitiba está um passo à frente. Em 1974, o arquiteto e urbanista, ex-governador do estado do Paraná e prefeito na época, Jaime Lerner, lançava o sistema público de ônibus coletivos que se tornou referencia mundial. Este sistema criou faixas de transito exclusivas para ônibus e pontos de embarque bastante diferenciados, o que foi copiado por 83 cidades no mundo, inclusive Criciúma.


(Foto: Ligeirinho de Curitiba)

Inspirado pelo Velib (sistema de bicicletas publicas de Paris), 35 anos depois Jaime Lerner nos apresenta sua nova aposta, que desta vez traz um princípio mais “sustentável”. Em outubro do ano passado Lerner lançou no Rio de Janeiro o protótipo do menor carro elétrico do mundo, o Dock-Dock.


(Foto: Dock-Dock de Jaime Lerner)

Como foi dito o Dock-Dock é o menor carro movido a energia elétrica do mundo, com capacidade para uma pessoa. “(...)mede 60 centímetros de largura, 1,38 metro de comprimento e 1,5 metro de altura. Atinge velocidade máxima de 20 quilômetros por hora e foi pensado para circular em faixas compartilhadas com pedestres, bicicletas e locais onde o trânsito de automóveis é restrito.” (Fonte: Revista Veja). Para ter uma ideia, as medidas de um smart ForTwo são, respectivamente, 2,70m, 1,56m e 1,54m.


(Foto: Smart ForTwo)

“O nome do carrinho, Dock Dock, vem da palavra doca, lugar onde as embarcações se abrigam para carregar e descarregar. Dessa forma, o usuário poderia pegar o minicarro elétrico em um ponto perto de uma estação de metrô e devolvê-lo em outro local, próximo à sua residência, por exemplo.” (Fonte: Site Vrum)
O plano é que o Dock-Dock funcione da mesma maneira que os sistemas de aluguel de bicicletas bastante usados em Paris e já existentes no Brasil. Existirão estações espalhadas pela cidade para que os pequenos veículos possam ser retirados ou devolvidos pelo usuário que o alugou, posicionadas em locais estratégicos de grande movimento como proximidades de terminais de ônibus ou metrôs. Este sistema de aluguéis é o que irá diferenciar o Dock-Dock dos outros mini-carros elétricos que estão sendo desenvolvidos por grandes companias como o Puma, da General Motors e da Segway, com lançamento previsto para 2012. Estes carros estão sendo desenvolvidos para que possam ser comprados e armazenados em sua garagem como qualquer automóvel normal, já a idéia de Lerner é voltada para o auxílio do transporte público. “A ideia é que os veículos funcionem como complemento do sistema de transporte coletivo, possibilitando deslocamento mais rápido do que o permitido pela caminhada e mais confortável do que sobre uma bicicleta.” (Fonte: Revista Veja)




(Fotos: Comparação de espaço Carro/Dock-Dock)

Estes veículos coletivos já vêm sendo testados em outros países com grande êxito como é o exemplo da França que, com o sucesso conseguido com o sistema de bicicletas, vem investindo no Autolib, carros coletivos com capacidade de até quatro pessoas.


(Foto: Autolib)

Já está em teste também o Personal Rapid Transit, com protótipo construído no Aeroporto Internacional de Londres. Também para quatro pessoas o carro se locomove sem motorista e sobre trilhos. O usuário só precisa apertar o botão correspondente à estação que deseja ser levado e tudo é feito automaticamente.



(Fotos: PRT - Personal Rapid Transit)

“O conceito de transporte complementar pode funcionar especialmente bem nas regiões centrais de grandes cidades que adotaram a opção de banir, ou reduzir drasticamente, a circulação de automóveis.” (Fonte: Revista Veja)
Como exemplo destas cidades podemos citar Nova Iorque, que desde maio de 2009 resolveu interditar o transito em uma parte da Broadway, destinando exclusivamente para o trafego de pedestres, a pé ou em bicicletas. Em São Paulo o processo de redução do trafego de veículos também vem sendo implantado com o uso do sistema de “rodízio”, onde restringe gradativamente o uso de veículos particulares proibindo a circulação do mesmo em um determinado dia da semana de acordo com seu emplacamento.
A ambição de Lerner vai ainda mais longe, ele deseja que sua criação possa ser um complemento do transporte coletivo em qualquer lugar da grande cidade, mesmo que para isso tenha que se construir ciclofaixas especiais para seu tráfego.


(Foto: Lerner e o Dock-Dock)

Diz Lerner: "Pode parecer complicado, mas é mais fácil do que foi construir as faixas exclusivas de ônibus".
Agora, nos resta aguardar e ver se esta nova aposta em transportes alternativos/coletivos vai realmente ser posto em prática e, quem sabe futuramente, servir de inspiração para o desenvolvimento de novos meios de transporte que não traga agressão ao meio ambiente, usando energias limpas como forma de combustível.

Murilo Préve (Arquitetura e Urbanismo UNISUL)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Créditos de Carbono




O Protocolo de kyoto foi um acordo internacional que estipulou metas de redução de emissão dos gases do efeito estufa até 2012. Países mais poluidores, se comprometeram a baixar suas emissões dentro do prazo estipulado. Entre eles estão Japão e União Européia.


A atuação das nações no nível de emissões da mesma se dá por uma legislação restritiva a suas indústrias, forçando-as a investir na redução da emissão de gases de efeito estufa de forma a atingir as metas propostas pelo Protocolo de kyoto em 1997, referentes ao nível de emissões em 1990.


Todo país em desenvolvimento que implantar tecnologias propostas pelo MDL (mecanismos de desenvolvimento limpo) podem gerar CRE's (certificados de redução de emissão). Se uma termelétrica for substituída por uma usina de energia solar ou eólica, certamente muitas toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser liberados todos os anos. Dessa forma, para cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida, um CRE é obtido.



O crédito de carbono nada mais é do que um CRE, o qual pode ser comercializado em bolsa. Dessa forma, os países que não conseguirem atingir as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa podem comprar esses créditos de carbono gerados por outras nações ou empresas. Ao passo que, indústrias que reduzem suas emissões abaixo do estipulado ou países em desenvolvimento que reduzem suas emissões através do MDL podem vender seus CRE's para outros.

Na BM&F já é possível comprar e vender créditos de carbono. Os créditos de carbono são contabilizados através da seguinte relação: 1 tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida equivale a um crédito de carbono. Há outros gases que também contribuem para o efeito estufa em proporções distintas. O metano, por exemplo, é 21 vezes mais poluente que o dióxido de carbono, portanto, reduzir 1 tonelada de metano produzida significa obter 21 créditos de carbono. 1 tonelada de dióxido de carbono está cotada hoje em US$15,00 ou US$18,00. Considerando que há um ano custavam US$5,00; estima-se que o valor deve subir para US$30,00 ou US$40,00 no período de implantação da meta imposta pelo Protocolo de Quioto.


Um exemplo dessa situação é a extração do petróleo em plataformas marítimas. Aquela flama que se vê saindo de uma chaminé é do metano sendo queimado e transformado em dióxido de carbono antes de ser liberado para a atmosfera. É menos impactante lançar ao ar livre o dióxido de carbono do que o metano, que possui capacidade de agravar o efeito estufa 21 vezes maior. A solução tem sido simplesmente queimar este gás.


O Brasil está em posição privilegiada neste contexto. Sendo um país que utiliza amplamente seus recursos hídricos, acaba por ter um índice de emissões inferior ao dos países desenvolvidos, podendo vender estas "cotas" de poluição.

Porém o futuro não parece ser tão promissor para o Brasil quanto parece. O baixo investimento no setor hidroelétrico e a iminente saturação de sua demanda de energia o colocou em uma situação complicada economica e estrategicamente. A meta de crescimento de 5% ao ano anunciada por Lula para os próximos 4 anos implica uma demanda energética para a qual não há oferta suficiente para suportar.

O plano do governo é instalar termelétricas, as quais são altamente poluentes e possuem baixo nível de produtividade. Dessa forma, a nossa vantagem no mercado de créditos de carbono fica seriamente ameaçada.

Acredito que uma decisão tomada por falta de planejamento. Em engenharia, considera um projeto a um período de até 10 anos e a implantação de uma usina hidrelétrica leva pelo menos 8 anos, o que é muito tempo comparando a uma termelétrica que leva apenas 2 ou 3 anos, mais nada que não pudesse ter sido previsto no planejamento público.

planetasustentavel.abril.com.br
www.mundovestibular.com.br
www.creditoscarbono.com.b
http://www.youtube.com/watch?v=oBp_psvra-4&feature=related

Henrique Carvalho

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aquecimento Global




Nos últimos anos vem ocorrendo catástrofes climáticas, mudanças no clima mundial.
O aumento do aquecimento global esta ocorrendo devido o aumento da emissão de gases poluentes derivados da queima de combustíveis fosseis (gasolina diesel...), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o efeito estufa. Isso ocorre porque os gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. Também sendo, causado pelos desmatamentos e queimadas.


Conseqüências do Aquecimento Global

Com o aumento da temperatura no mundo está derretendo as calotas polares, aumentando o nível da águas dos oceanos, podendo ocorrer, futuramente a submersão de muitas cidades litorâneas.

O aumento da temperatura também provoca a morte de várias espécies de animais e vegetais, provocando o crescimento e surgimento de desertos, desequilibrando vários ecossistemas. Ocorrendo ainda o desmatamento, principalmente em florestas de países tropicais, e a tendência é aumentar cada vez mais em regiões desérticas do planeta Terra.

Provocando ainda o aumento de furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, deslizamento de terras.
O aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global

http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm
http://terrademaosdadas.blogspot.com/2010/06/saiba-mais-sobre-mudancas-climaticas.html
http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=3917&sid=4fa8fb89e51f35d8f1cf170b474bb4b6

Arquitetura e Sustentabilidade Ambiental: Juntas na Construção de um Mundo Melhor.

A magnitude das construções tem uma imensa oportunidade de melhoria, onde as principais tecnologias necessárias da o desempenho ambiental nas edificações já que se encontram disponíveis hoje em dia, abrangendo todas as etapas do ciclo de vida dos edifícios, desde a concepção e projeto, passando pelos processos de construção e de uso das edificações e chegando até a etapa de demolição.Os estudos realizados na área da saúde ambiental de nosso planeta chegam a ser indiscutível, do grau de deterioração dos ecossistemas da Terra, em grande parte provocado por ações antrópicas, está atingindo níveis que podem colocar em risco a sobrevivência de muitas das espécies vegetais e animais que aqui habitam. Incluindo nós, os seres humanos. Dados relacionados à construção civil permitem consolidar um quadro nítido da grandeza dos impactos negativos que as atividades podem impor ao meio ambiente. A fase de ocupação do edifício tem que ter a atenção redobrada, pois nessa etapa, até mesmo em função de sua longa duração, concentram-se as maiores parcelas de impacto ambiental e de custos. No edifício, o uso de materiais isolantes mais eficazes e de técnicas de circulação de ar pode permitir a redução significativa dos impactos ambientais associados à energia necessária para aquecimento/refrigeração. Os projetos arquitetônicos que viabilizem o melhor aproveitamento da iluminação natural, conjugados ao uso das lâmpadas mais eficientes hoje disponíveis e de sensores de movimento, conduzem à sensível redução na demanda de energia para iluminação. Já o reaproveitamento das águas servidas ou da chuva pode minimizar a necessidade de captação de água das redes municipais de abastecimento. Os aspectos abordados na escolha do local da construção de proteção de áreas verdes, habitats e recursos naturais, dão reabilitação de áreas degradadas, possibilitando o deslocamento a pé ou uso de transporte público ou individual, com a maximização de áreas não construídas. O espaço prioritário para o estacionamento de bicicletas e veículos não poluentes da à redução das áreas de solo cobertas e maximização da infiltração da água. A redução do uso da água potável traz a utilização das tecnologias inovadoras para o tratamento das águas servidas e estabelecimento de padrões mínimos com desempenho energético na utilização de fontes renováveis de energia. O uso da iluminação natural com a implantação de sistemas individuais de medição do consumo de energia tem um papel importantíssimo na sustentabilidade. A coleta e o armazenamento de materiais recicláveis são indispensáveis para melhoria da cidade. Dando a minimização da poluição provocada pela atividade de construção obtendo uma gestão ambientalmente adequada para os resíduos da construção. A Utilização de materiais reaproveitados ou reciclados, e com certificação garante a qualidade ambiental das edificações para atender a suas prioridades ambientais.

Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que se conhece. Ter uma atitude consciente em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor maneira se de mudar o mundo. Economize água, luz, recicle seu lixo, faça a sua parte e ajude a construir um futuro para todos.
Porque a UNIÂO faz a Força!!!




Referências:
http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica
http://e-groups.unb.br/fau/pesquisa/sustentabilidade
http://engenhariaresponsavel.blogspot.com/
http://www.arquitetura.com.br/artigos

Priscila Pacheco

Sustentabilidade marketing ou compromisso?



A palavra sustentabilidade esta perdendo seu valor, por estar sendo usada apenas como marketing por varias empresas, uma das principais áreas é o ramo imobiliário, que usa deste meio para vender mais, pois à uma grande procura por imóveis que tenham sidos construídos com materiais sustentáveis, ou que usem técnicas sustentáveis, como captação da água das chuvas, aquecedores solar. Hoje já existem um grande numero de pessoas que se preocupam e tem a consciência que sustentabilidade é o futuro do planeta.
É através deste meio que vendedores mobiliários esquecem a ética profissional
e vendem seus produtor com enormes anúncios de ser uma obra sustentável, mais que na verdade, grande maioria tem apenas duas placas solares, que não suprem a necessidade nem dos morados do local, mais que já tidos como sustentáveis na hora da venda.Mais um imóvel precisa muito mais que captação da água da chuva e aquecedor solar para ser considerada uma obra sustentável.
Se pararmos para assistir televisão, ler jornais, revistas a sustentabilidade é um dos temas bem falados na atualidade, cada vez mais surgem materiais, e técnicas sustentáveis que são criadas com o intuito de garantir um grande entrosamento entre homem e natureza, estes meios sustentáveis garante ao homem o suprimento de suas necessidades, sem prejudicar o ambiente.
Por ser um tema de grande destaque pelo mundo todo e por estar sempre na mídia as pessoas já tem um maior conhecimento sobre o tema, então temos que assumir este compromisso de não se deixar se levar pelo marketing, ver se possível tocar no que a de sustentável no imóvel, pois só assim conhecendo o que realmente é sustentabilidade é que na hora da compra não vamos nos deixar levar pelo marketing, e podendo então exigir a sustentabilidade como realidade e não mais como ilusão

Energias sustentáveis: nosso futuro!

A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia final veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A porcentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.
A energia do sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW.[10] O maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país. O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos.
O Brasil ainda não fabrica placas fotovoltaicas (importa de marcas como Kyocera, Sharp, Sanyo e SS Solar),mas há grande expectativa quanto à participação do país na geração de energia solar. “Temos boa insolação e a maior reserva de quartzo do mundo, de onde se extrai o silício, usado nas células solares. Desenvolver o setor é questão de dez anos”, afirma Ricardo Ruther.

Além disso, a pressão mundial pelo uso de fontes renováveis favorece a queda dos preços das placas, o que disseminará o uso. “Por enquanto, os consumidores são pessoas de classe alta, dispostas a pagar mais pela energia limpa, ou populações muito carentes, que obtêm ajuda do governo para a compra dos painéis”, diz Airton Dudzevich, da loja paulista Supergreen, especializada em produtos e sistemas sustentáveis.



Em breve, a paisagem de Tauá, CE, ficará parecida com a da foto acima, clicada em Sevilha, na Espanha. A novidade, ainda isolada, pode multiplicar-se em breve. “Com o aumento dos custos de produção de energia elétrica e a redução das despesas de fabricação das placas fotovoltaicas, prevejo uma paridade tarifária que tornaria a segunda opçãomais viável”, diz Ricardo Rüther, especialista no tema e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Construir pequenas usinas como a de Tauá, de abrangência local, ou instalar painéis fotovoltaicospróximos aos pontos de consumo (como em coberturas deprédios) pode ser um caminho interessante. “Assim, gasta-se menoscom redes de transmissão e distribuição”, afirma Ricardo. Sem falar nosganhos quantitativos: segundo ele, se a área inundada de Itaipu fosse coberta por placas fotovoltaicas, a produção de energia dobraria.


Yez: carro chinês absorve CO2 do ar

O mais novo protótipo de veículo ecológico da China, o YeZ, é totalmente movido a energias limpas: além de produzir energia solar e eólica, o carro absorve CO2 para gerar eletricidade e o devolve para o ar em forma de oxigênio
Uma montadora chinesa levou ao pé da letra o conceito de carro ecológico e criou este carro-folha. O veículo foi projetado para funcionar como uma planta, ou seja, ele absorve CO2 e libera oxigênio na atmosfera. A ideia é criar um veículo para 2030 que realize o mesmo trabalho que as plantas fazem durante a fotossíntese.
O veículo YeZ (palavra que em mandarim significa folha) seria movido a energias limpas: o teto absorveria energia solar e as rodas teriam pás para gerar energia eólica. Mas a grande sacada é que o veículo de dois lugares conseguiria remover dióxido de carbono do ar, grande vilão do aquecimento global, com uma liga mista (orgânica e metálica) capaz de absorver CO2 e água, transformando-os em eletricidade armazenada em uma bateria de lítio. Estamos esperando essa folha brotar.



Green Noise produz energia a partir de barulhos altos
Desenvolvido pelo designer japonês Hung-Uei Jou, o Green Noise promete gerar energia limpa a partir de fortes ondas sonoras, como as que são produzidas pelas turbinas dos aviões
buscar formas de gerar energia a partir de fontes alternativas é um desafio para a criatividade dos designers, como no caso do japonês Hung-UeiJou. Ele criou o Green Noise, um equipamento que capta as ondas sonoras produzidas pelas turbinas dos aviões (que podem chegar a ensurdecedores 120 decibéis) e as converte em energia elétrica.


Essa energia fica armazenada no próprio aparelho (ainda um protótipo) e pode tanto ser canalizada para tomadas como utilizada como ponto de iluminação para as pistas dos aeroportos. Assim, o barulho dos próprios aviões alimentaria as luzes que garantem a segurança de suas decolagens e aterrissagens.





Conclusão
A solução para os problemas da energia terá que passar pela descoberta de um método perfeito mas também pela procura de um equilíbrio entre os diferentes métodos aplicados as diferentes necessidades. Mais importante que procurar novas formas de obter energia, de aproveitá-la ou armazenar, é conseguir reduzir os seus gastos. Assim, teremos á certeza que as energias renováveis contribuirão para um futuro melhor.

Fontes:pt.wikipedia.org/wiki/energia_renovavel
planetasustentavel
diadaarte.blogspot.com

murilo medeiros